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"Quando verificares, com tristeza, que nada sabes, terás feito teu primeiro progresso no aprendizado." - Jigoro Kano

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Kangueiko 2014

O Clube ParáClube, coordenado pelo sensei Walter Amaral Junior e outros - realizou mais uma edição do kangueiko 2014 - treinamento realizado com frequência no Japão devido ao inverno rigoroso feito por lá, é um forte treinamento de inverno que dura uma semana. Os atletas são submetidos a rigorosos treinos no início da manhã, quando a temperatura está ainda mais baixa, essa forma de treinamento faz um atleta mais forte, já que explora sua concentração e resistência, o objetivo é fazer com que ele vença seus próprios limites, se tornando mais forte e resistente, tendo fácil concentração e esteja preparado para vencer qualquer adversário.

Em Belém e região, se tornou uma tradição que reúne judocas de várias partes do Estado do Pará. Na edição deste ano, o Clube recebeu atletas do sul do Pará, da cidade de Marabá. Observamos que é uma semana de troca de experiências onde os judocas fazem um intercâmbio, e antigos judocas afastados tem a oportunidade de regressar a pratica esportiva. O sensei Walter Amaral Jr. tem uma vivência muito grande dentro do judô e conseguiu mostrar durante este evento todo o seu conhecimento. Os treinamentos do kangueiko em Belém, aconteceram em três períodos. Pela manhã os alunos fazem treinamentos físicos e técnicos, à tarde e à noite os treinos são mais específicos de lutas.



O Kangueiko acrescentou mais conhecimento que pode ajudar durante as competições que se disputam. Segundo nota da Liga Nacional de Judo assim, explica: "Ao participar de um Kangueiko o judoca, como individuo, deve se dedicar a explorar suas potencialidades, ir além dos treinos cotidianos, fazer mais e melhor. Como membro do grupo, o judoca deverá harmonizar-se com as tarefas e com o ambiente, interagir com os colegas e principalmente envolver-se, plenamente, na busca do aperfeiçoamento técnico, provendo o máximo de si, mantendo o espírito de comunidade. Suando e sorrindo".




domingo, 19 de janeiro de 2014

Walter Neto, alcança Faixa Marrom de Judo


Recentemente Walter Neto, Judoca e atleta do ParáClube, foi outorgado a  - Ichi Kyu -, ou seja, a faixa marrom do Judo, tem mostrado bom aprendizado, e podemos explicar pela palavras do Sensei Fernando Peclat Corrtes, que escreveu um trabalho sobre significados de faixas, diz:


É a cor da solidificação. Representa a constância, a disciplina, a uniformidade adquirida e a observação das regras mantidas até aqui. Representa a conexão do praticante com o patrono do estilo que lhe foi passado, representado por seus mestres (Sensei). Para criar essa cor, você precisa misturar o vermelho com o preto e, portanto, ela tem alguns dos seus atributos. Também representa a autocrítica e a dependência dos mestres para chegar até aqui. Significa que se está completando o processo de amadurecimento, tanto nos conhecimentos técnicos quanto no aspecto mental. Essa faixa, pela sua cor, emana a impressão de algo maciço denso, compacto. Sugere segurança e isolamento. Representa também uma poluição que deve sempre ser limpa, através da prática fiel aos princípios do Budô. Uma pessoa que gosta de vestir-se com marrom por certo é extremamente dedicada e comprometida com seu trabalho, sua família e seus amigos. A cor marrom gera organização e constância, especialmente nas responsabilidades do cotidiano. As pessoas que gostam de usar essa cor são capazes de ir “à raiz das coisas” e lidar com questões complicadas de forma simples e direta. São pessoas “sensatas”.

quarta-feira, 23 de março de 2011

A importância do MOKUSO

          O Mokusoé um adjacência trivial na existência do praticante do Judô. Entretanto, muitas ocasiões seu acepção não fica claro, ou às vezes alguns desavisados podem entender que existe conotação religiosa nessa prática. Mas o Mokuso é algo muito mais simples, e constitucional não só para a prática da arte marcial como no cotidiano.


A contemplação pode ser praticada em qualquer momento.

Mokuso significa uma contemplação silenciosa, uma meditação.
Não uma meditação religiosa, mas na acepção de procurar tranquilizar a mente, expurgar a mente de pensamentos excessivos, em busca da concentração.
Normalmente, o mokuso é efetivado no início e no final do treino. No princípio para poder preparar o praticante para entrar num treino denso, contudo com concentração e dedicação. E no término para ter a capacidade de poder aspirar ao máximo o que foi praticado, refletir nas possibilidades de melhoria, pensar que é possível sempre buscar forçar um pouco mais os nossos limites, crescendo treino após treino. Refletir que é sempre bom estar presente no treino, mesmo se estivermos cansados ou estressados, porque no treinamento tudo isso fica para trás.
O Mokuso é o apresto para o mente-sem-mente do bushido, do caminho do guerreiro. Em arte marcial, em combates reais, em competições esportivas, não há tempo para pensar.
Se no momento da luta você ponderar: “se ele entrar com um tai-otoshi, entrarei com um tani-otoshi“, quando menos esperar, ele entrará o tai-otoshi e você não conseguirá fazer o contra-ataque. Isso porque quando o oponente entra com o golpe, se você pensar, precisará primeiro identificar qual golpe ele está aplicando, para lembrar qual contra-ataque você conhece para este golpe, e quando você vai dar a resposta… já está no chão. Não dá tempo de pensar, numa luta.


 Mushin
Que é uma abreviação de “mushin no shin“, que literalmente significa mente-sem-mente.
  É o estado de concentração que atletas de alto nível adquirem, de modo que a luta passa a ser apenas resposta instintiva com base em anos e anos de treino duro.
Quando este estado é quebrado, o atleta tende a derrota ou a atos anormais.
Com a mente sem nenhuma racionalização. Isso é Mokuso.

Mokuso – Contemplação, silêncio e meditação - (Texto adaptado por Ranulfo Junior)

Auto-Disciplina

"Auto-Disciplina
O corpo é moldado, disciplinado, respeitado,  e com o tempo, 
passa a ser confiável."
Martha Graham, 
dançarina americana, 1894-1991



AS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS VENCEDORES

     Responda rapidamente: o que Gandhi, Charles Chaplin, Einstein e Wiston Churchill tinham em comum?
      E o que Buda e Santos Dumont compartilhavam?
      É difícil encontrar algum em comum entre figuras tão díspares, não é mesmo?
    Mas a resposta é muito simples, e nela reside a razão da grandeza de cada um deles.
     Todos foram pessoas disciplinadas!


Disciplina
O trabalho começa ao romper do dia.
Mas nós começamos, um pouco antes do romper do dia,
a reconhecer-nos nas pessoas que passam na rua.
Ao descobrir os raros transeuntes,
cada um sabe que está sozinho e que tem sono — perdido no seu próprio sonho,
cada um sabe no entanto que com o dia abrirá os olhos.
Quando a manhã chega,
encontra-nos estupefactosa fixar o trabalho que agora começa.
Mas já não estamos sozinhos
e ninguém mais tem sono
e pensamos com calma os pensamentos do dia até que o sorriso vem.
Com o regresso do sol estamos todos convencidos.
Mas às vezes um pensamento menos claro — um esgar — surpreende-nos inesperadamente
e voltamos a olhar para tudo como antes do amanhecer. 
A cidade clara assiste aos trabalhos e aos esgares.

Nada pode turvar a manhã.
Tudo pode acontecer e basta levantar a cabeça do trabalho e olhar.
Rapazes que se escaparam
e que ainda não fazem nada passam na rua e alguns até correm.
As árvores das avenidas dão muita sombra
e só falta a erva entre as casas que assistem imóveis.
São tantos os que à beira-rio se despem ao sol. 
A cidade permite-nos levantar a cabeça para pensar estas coisas,

e sabe bem que em seguida a baixamos.

Cesare Pavese, in 'Trabalhar Cansa'
 - Tradução de Carlos Leite

segunda-feira, 14 de março de 2011

Aprender a cair !

     Aprender a cair é algo sério para um judoca, já que está arte-marcial requer saber de forma eficiente como cair, desde já que a maioria dos golpes executados e eficientes são os de projeções.
     Para qualquer pessoa, em qualquer Dojô do mundo, com certeza e plena e absoluta certeza, a 1º aula será assim, ou pelo menos no nosso imaginário comico, desta forma:

"Professor para a o aluno: - Eai, vamos aprender Judô hoje, Joãozinho?
Joãozinho: - Sim, sensei! o que aprenderei em minha primeira aula?
Professor: - Irás aprender a cair!
Joãozinho, com desdenho: - A cair?! mas sensei, eu quero aprender Judô!
O professor, muito sábio, pelos muitos anos que vinha aprendendo sobre a filosofia do Judô,  respondeu:
- Joãozinho, quem não sabe cair no judô, não sabe executar golpes! para se fazer uma bom golpe é preciso ter uma boa queda".
Joãozinho pediu desculpas ao seu professor, e iniciou sua aula. (R. Jr.)

Aprendendo a cair:
Vídeo abaixo:

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Uso da força por Kazuzo Kudo

Quando começamos a praticar o Judô, vemos muitas dificuldades quando iniciamos a executar golpes que necessitassem apenas de um jeito certo de se posicionar, e por não fazermos da forma correta como regula o Nague-No-Kata, acabamos, por preponderarmos além do extra uso da força quase que em todos os irmãos de judô com que se treina, ou seja, o uso da força impera no inicio dos primeiros treinos, mas o que fazer em relação a isso? É preciso disciplinar o corpo!
 Interessante que em correlação a isso, há alguns meses atrás conversávamos com o Sensei Clidenor, professor de Judô do Pará Clube, o mesmo falava sobre um livro, conhecido mundialmente por todos os Judocas, por trazer conteúdo proveitoso sobre os ensinamentos do judô. Além do mais, o Blog ParáClubeJudô, navegando pela internet achou um trecho do livro “Judô Em Ação” de Kazuzo Kudo, livro raro de se encontrar em tradução para o português entramos em contato com blogs da federação da Bahia e no CTJ deles há uma cópia deste livro que é uma verdadeira joia para todos os judocas no mundo que querem aprofundar-se nos conhecimentos do Judô.

Segue abaixo trecho do que Kazuzo Kudo fala sobre a força:

“Embora não seja apanágio do judô, aqui é particularmente vantajoso possuir uma boa inteligência, um grande corpo e uma grande força. Todavia, algumas pessoas contempladas com essas dádivas confiam unicamente na força e no tamanho e tentam realizar golpes acima de suas capacidades: ao derrubar o oponente, só conseguem machucá-lo ou a sí próprio. No fundo, isso mostra que elas nunca entenderam as técnicas de judô.
Por outro lado, as pessoas fracas e pequenas reconhecem que não podem se fiar exclusivamente na força bruta e procuram se esmerar na técnica. Estudam o melhor modo de aplicar os golpes e de escapar deles, através de movimentação adequada – ações de avanço-e-recuo – e após árduos anos de treino, tornam-se mestres de judô. Com isso queremos mostrar que não são todos os que se beneficiam do corpo e da força que possuem. Essas dádivas são como um tesouro com o qual a pessoa nasce. Quem não souber usá-los convenientemente, acabará gastando em violências infrutíferas.
Chamo a atenção particular do principiante para este ponto, pois ultimamente tem aparecido muitos jovens de grande força e excelente físico que almejam ser mestres de judô. Se estudarem e treinarem com afinco captando o espirito do judô, tornar-se-ão, sem sombra de dúvidas, campeões inigualáveis. ” - Sensei Kazuzo Kudo

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Alimentação inadequada dos atletas mirins pode causar problemas

-Parte texto extraido adpatado:

     "(..)Ter uma alimentação balanceada é pré-requisito para uma vida saudável. Quem pratica esportes, então, precisa se preocupar ainda mais em fazer boas refeições e garantir energia suficiente para realizar os exercícios. De olho nas milhares de crianças que praticam atividade físicas desde muito pequenas, a nutricionista paulista Márcia Nacif publicou um trabalho chamando a atenção para a necessidade de um rigoroso acompanhamento nutricional desses meninos e meninas.

     No estudo intitulado Recomendações nutricionais para crianças praticantes de atividade física, ela afirma que a alimentação adequada é essencial para que a criança mantenha seu potencial de crescimento e desenvolvimento e tenha seu desempenho maximizado durante os exercícios. A criança gasta muito mais energia que um adulto e, se ela não se alimenta de forma adequada, pode sentir fraqueza quando realizar o exercício, ter problemas de crescimento e de desenvolvimento, comenta Márcia.
     Entre os itens obrigatórios na dieta nutricional dos pequenos está a ingestão de cálcio, ferro e muita água. “Quando a criança tem entre 7 e 13 anos, precisa ingerir cerca de mil miligramas diárias de cálcio. É nessa fase que acontece a fixação do cálcio pelos ossos, por isso é importante que se coma alimentos ricos nessa substância”, explica. A ingestão inadequada pode causar uma menor retenção desse nutriente e, posteriormente, levar à osteoporose.
     “Já o ferro é indispensável para a prática de atividade física, pois, além de exercer as funções de transporte de oxigênio no sangue e no músculo, faz parte de diversas enzimas relacionadas aos processos oxidativos e à proliferação celular”, ressalta. “O baixo consumo de ferro pode prejudicar a capacidade de transporte do oxigênio, diminuindo o desempenho e interferindo no treinamento.
     Outro ponto para o qual Márcia chama a atenção é a hidratação. De acordo com a nutricionista, o controle de temperatura do corpo de uma criança é mais difícil do que o de um adulto. Com isso, a temperatura aumenta mais rápido e, consequentemente, ocorre o processo de desidratação. “O maior problema é que as crianças não pensam muito em hidratação. Elas não têm aquela paciência para parar, tomar uma água”, diz. No estudo de Márcia, a indicação é ingerir líquidos a cada 15 ou 20 minutos quando a atividade física for prolongada, mesmo que a criança não tenha vontade de beber.
Ossos frágeis
      A osteoporose é a diminuição da massa óssea. A pouca ingestão de cálcio durante as primeiras décadas de vida aumenta o risco de desenvolver a doença. Quando a massa óssea começa a declinar, em média a partir dos 50 anos, podem ocorrer fraturas, em especial de punho, úmero, vértebras, costas e colo do fêmur. (...)"

Fonte:
(Super Esportes)